sábado, 1 de maio de 2010

Tédio e Amor

Algo triste e insuportável, ficar sem fazer nada, que tédio!
Nem sempre fazer nada é intediante, mas não ter nada pra fazer é chato.
Por exemplo, quando no trabalho, na escola ou até mesmo em casa, não tem nada pra fazer e não se quer ficar parado, é nesse instante que surge um tédio. Temos que ter medo desse tédio, pois ele nos traz um vazio e um dia que poderia ser agradável se torna chato e monótono.

Os homens são móbiles frágeis que balança de acordo com o vento da mudança, às vezes ele pode estar parado, estável, mas é só bater um vento e ele começa a balançar mudando o rumo de tudo.
Como no amor, um casal de namorados está indo bem no começo do relacionamento, mas a partir de algum tempo esse relacionamento cai na rotina por ser sempre a mesma coisa, não ter nada de diferente, então o casal para e pensa, "Será que o amor acabou?" resolvem terminar, a principio nenhum dos dois sente falta, mas a partir de um tempo o verdadeiro amor vem a tona junto com a saudade, e quando um resolve voltar o outro percebe que já não quer mais, que o amor já acabou, e com isso o amor daquele que quer voltar vai aumentando, apesar do amor ter se tornado impossível sem a correspondência do outro. A paixão surge no impossível, é a grande vontade de ter algo que não se pode ter.
Nesse exemplo, o namoro tornou-se intediante e quando acabou tornou-se impossível.

Karolina Silva - 3° M6

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Diferença

Montaigne através de sua obra 'ensaios', quis mostrar ao mundo como encarar as diferenças a partir de seus próprios defeitos.
Hoje em dia vivemos em um mundo que somos julgados pela aparência, ou seja, a beleza exterior. O mundo está seguindo padrões, um exemplo disso são as modelos. Elas são padrões de beleza e pessoas que não se encaixam a esses padrões acabam se menosprezando. E esse desprezo por si faz com que a pessoa se prenda e fique com medo até de fazer amizades, conhecer o mundo, por medo de ser rejeitado.

Montaigne cita três inadequações, a primeira com nosso próprio corpo, as vezes nos olhamos no espelho e não vemos exatamente aquilo que queríamos ver, mas por mais que busquemos a perfeição, nunca estamos bons o suficiente para nossos olhos ou olhos dos outros. Isso lembra a segunda inadequação que experimentamos quando somos julgados, quando nossos costumes e hábitos são desaprovados, não são aceitos. E a terceira inadequação é a intelectual, quando achamos que não somos inteligentes o suficiente para conseguirmos algo.
Ele dizia que estamos cercados de modelos equivocados, sem espaço para as diferenças e isso acaba fazendo com que odiemos a nós mesmos.
Contando coisas de seu dia-a-dia, ele nos estimula a nos aceitar do jeito que somos.

"A pior desgraça pra nós é desdenhar aquilo que somos".

Devemos nos observar, como Montaigne fez. Ver que não precisamos, necessariamente, nos encaixar em padrões que nos é dado, pois muitas vezes esses padrões não cabem a nossa cultura, crença e vida no modo geral.
Para que o próximo me aceite, devo me aceitar primeiro, devo estar bem comigo mesmo, pois estando em harmonia com nossas próprias diferenças, saberemos aceitar a do outro.

Karolina Silva - 3° M6